quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Erguendo o sonho do Circo Eldorado

Dono de uma fábrica de comenta de lona no Rio de Janeiro, o engenheiro Luiz Alexandre foi quem, literalmente, ergueu o sonho do circo na comunidade. Por acreditar na iniciativa, o convite recebido em junho deste ano para participar de forma tão especial do projeto Rumos ao Novo Eldorado, foi aceito sem pestanejar.

É algo que muda o meio social. Com as múltiplas atividades trazidas, está atingindo a todos. Com as inúmeras oficinas e cursos, deu oportunidade a essas pessoas de terem uma profissão, ou outra alternativa. E a partir daí, vão começar a rentabilizar de alguma maneira”, acredita.

A Ozon Lonas está no mercado há quase 25 anos, mas o circo está na vida de Alexandre há muito mais tempo. “Eu praticamente já nasci dentro da lona. A família toda trabalhou com o circo, desde o meu bisavô. Então é uma coisa de berço”, comenta. Na década de 70, o circo Hong Kong, que pertenceu à família do engenheiro, viajou o mundo durante seis anos passando pelos quatro continentes.



Apesar de ter nascido e se criado por uma família circense que viajou pelo Brasil, ele confessa nunca ter montado uma tenda tão longe. “Desde que comecei a atividade de fabricação em lona, já mandei material para longe, mas montar, assim, não”, comenta. O palco do circo no Eldorado também foi fabricado e montado pela empresa de Alexandre.

Mas a contribuição de Ozon não para por aí. Com a experiência que traz na bagagem, ele ajuda a manter o circo armado e funcionando em perfeitas condições para atender ao Eldorado. “Desde a orientação para manutenção, conservação, até as tarefas mais simples do dia a dia eu estou disposto a ajudar. Uma vez estando aqui, por exemplo, vou ali trocar um pneu”, brinca.


Do trapézio à lona
Até os 24 anos, a vida de Ozon era no trapézio. Orgulhoso do ofício, ele via o circo como um meio de ganhar a vida fazendo o que ama e, de quebra, conhecendo o seu país. “É uma profissão, como outra qualquer, mas com vários benefícios. Poucas profissões propiciam às pessoas a oportunidade de fazer essa troca de experiências, viagens e intercâmbio cultural”, afirma.






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