sexta-feira, 6 de março de 2015

Com a palavra, o porta voz da comunidade!


Gratidão. Esta é palavra mais utilizada por Francisco Valeriano, de 61 anos, morador e representante da comunidade do residencial Eldorado, quando o assunto é o projeto Novos Rumos. Pare ele, que está no bairro desde sua criação e conhece de perto as carências do lugar, nada trouxe tantos benefícios para as 517 famílias que residem nos residenciais, além de todas as pessoas que vivem na Regional São Francisco.

A ideia de ter um circo assim, tão pertinho de casa, foi vista inicialmente com estranheza por alguns. Mas, foi assimilada rapidamente por Valeriano. “Desde as primeiras reuniões, quando a proposta foi apresentada, eu já entendi como funcionaria e o que aquilo significaria para nós. Algo muito além da diversão. Eu acreditei e acredito até hoje”, diz.

O projeto financiado pelo Fundo Socioambiental da Caixa esbarrou em algumas dificuldades para sair do papel, como a cheia do Rio Madeira, em Porto Velho (RO), que isolou o Acre dos demais estados e atrasou a chegada dos materiais para a montagem da tenda onde hoje funciona o circo.

Francisco lembra as primeiras impressões que teve ao ver o circo armado. “Senti uma mistura de alegria e satisfação por ter aquele evento ali, onde vivem aquelas pessoas que não tinham onde se divertir. Vi todos alegres por terem aquele espaço. A comunidade não tinha nada de entretenimento ou atividades”, comenta.

Mas nem só de entretenimento vive uma comunidade, muito menos um circo. Pelo menos não este. Ainda segundo seu Francisco, o projeto modificou a vida e a rotina dos moradores de maneira ainda mais profunda, diminuindo a criminalidade, gerando emprego e renda com o oferecimento de oficinas e cursos profissionalizantes, a criação de uma horta comunitária e a promoção de feiras livres.

Do pequeno ao grande, todos foram beneficiados. Trouxe alegria para criançada, cursos de informática, manicure, culinária aos jovens e adultos. São pessoas que estão prontas para exercer uma profissão, uma nova forma de ganhar o pão de cada dia. Quem vai reclamar de algo assim?”, finaliza seu Francisco.

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