Das acrobacias usadas como treinamento pelos guerreiros chineses até a doma de animais na Roma antiga, a arte circense está no mundo a milhares de anos. O primeiro circo a se tornar famoso foi o Circus Maximus, inaugurado no século 6 a.C, que tinha como atrações: corridas de carruagens, lutas de gladiadores, apresentações de animais selvagens e de pessoas com habilidades incomuns. O local tinha espaço para mais de 150 mil pessoas e foi destruído por um grande incêndio.
Com
o fim do império romano, os artistas populares passaram a
improvisar suas apresentações em praças públicas, feiras e
entradas de igrejas. Dessa forma nasciam as famílias de
saltimbancos, que viajavam de cidade em cidade para se apresentar com
espetáculos de malabarismo, dança e teatro.
O
circo moderno, com picadeiro circular e as atrações que até
hoje compõem as apresentações circenses, só surgiu na
Inglaterra do século 18. Em 1768 o ex-militar inglês Philip
Astley inaugurou, em Londres, o Anfiteatro Real das Artes para
exibições equestres. Ele começou a alternar as apresentações
com números de palhaços, acrobacias e malabarismo para quebrar a
seriedade dos espetáculos. O sucesso foi tão grande que o circo
inglês começou a ser imitado em todo o mundo.
No
Brasil, o circo foi começar no século 19, com as famílias
vindas da Europa, que se agrupavam em guetos e faziam
interpretações teatrais. Também vieram ao país os ciganos,
que eram perseguidos na Europa, e tinham uma ligação forte com o
circo. Eles viajavam pelo país e adaptavam seus espetáculos ao
gosto da população local, se um número não agradava o
público, rapidamente era retirado das apresentações. Entre suas
especialidades incluíam-se a apresentação de domadores de
ursos, ilusionistas e exibições com cavalos.
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